domingo, 1 de novembro de 2015

Eu, corpo indecente que por enquanto ainda sente.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

O corpo é alma em forma de matéria. 
A alma é corpo em forma de ideia.

domingo, 4 de outubro de 2015

Não sei por que dizem que minha cor é rosa, verde ou amarelo se o sangue que escorre entre as minhas pernas é vermelho.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

A materialidade da existência.

Eu não tenho um corpo. Eu não uso um corpo. Eu sou um corpo.
Você não me tem. Você não me usa. Eu existo.
Eu não te tenho. Eu não te uso. Você existe.
Nossas relações acontecem aqui. Na carne.
Meu coração que palpita é carne.
Meu estômago que embrulha é carne.
Minha garganta que fecha é carne.
Meu braço que te envolve é carne.
Minha boca. Minha língua. Carne.
Carlos, acontece que não era uma pedra. Era um buraco.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Vem suave... vem!
por que eu gosto é do macio.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Boca mordida.
Morda sua língua.

Observação:

Os textos deste blog que não estiverem com aspas e os devidos créditos foram escritos por Letícia Reis. Caso queiram copia-los, favor colocar os créditos.